O que é a vida, hein? Uma viagem? Uma passagem? De ida ou de volta? Uma chance? Uma brincadeira?
Um passeio? Uma pergunta? Uma resposta? Um tipo de morte? Uma mentira? Uma verdade?
A vida poderia ser tão harmoniosa quanto uma melodia Vivaldiana.
Poderia ser tão brava quanto um discurso Guevariano.
Poderia ser tão dramática quanto uma peça de Shakespeare ou tão policial quanto uma aventura de Sheldon.
Poderia ser tão enigmática quanto uma caçada Sherlockiana ou tão mística quanto um poema grego.
Poderia ser tão simples quanto um sorriso de uma criança ou tão complexa quanto um sorriso de um adulto.
Poderia ser tão decisiva quanto um julgamento ou tão duvidosa quanto uma partida de futebol.
Poderia ser tão verdade quanto uma mentira ou tão mentirosa quanto uma verdade.
Poderia ser tão enfática quanto um regimento ou tão questionada quanto uma tese.
No fim, é isso que a vida é: uma tese, porque a verdade, meu caro e minha cara, não há, tudo é tese, as pessoas são teses, as leis são teses, os animais são teses, a morte é uma tese, o que as diferenciam são suas essências, o conteúdo das teses.
Sua vida é uma tese, e a vida de todos são repletas de ações que tentam, desesperadamente, prová-las e elevá-las a um patamar de verdade inexistente, inalcançável e inatingível.
Isso posto, defenda a sua tese, talvez você possa ganhar algum tipo de título hierárquico, quando a sua tese e você não compartilharem desta realidade terrena, visto que, depois da morte, uma pequena parte das teses são elevadas a um patamar de verdade inquestionável, indubitável e absoluta.